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Avaliar é necessário.

Sem a avaliação desconheceremos sempre o ponto onde estamos, como estamos ou para onde precisamos nos dirigir. Desconheceremos os valores já construídos, os avanços, e não teremos tempo algum para a alegria de saber que aprendemos!
Sem a avaliação desconheceremos nossas deficiências e não teremos chance alguma para um refazer ou para um recomeço. Não saberemos como prosseguir nem aprimorar. Não conheceremos a força que têm a vontade e a perseverança. Não saberemos do valor que é levantar-se! Nem das obras maravilhosas que o Coletivo consegue construir em nosso aprendizado.
Avaliar é preciso! Auto-avaliar-se, mais ainda!
Jamais alcançaremos o êxito que promove um ato avaliativo íntegro, autêntico, legítimo, incluso, dialógico, emancipatório ou inovador, e muito menos contextualizado, se não nos libertarmos de três coisas que até aqui só atrapalharam o sucesso de uma avaliação: o preconceito do padrão; o orgulho de ser “infalível” e a vaidade (falta de humildade).
Avaliar exige submissão na coragem.
Mensurar poderá ser um ponto da avaliação num currículo ou numa atividade, ou produção qualquer; não é, porém, a avaliação. Enquanto a mensuração se conforma com a medida, a avaliação, complexa e simples por sua natureza, quer estabelecer-se pouco a pouco num processo retroalimentador, coincidindo com o crescimento do próprio ser humano – que se quer melhor, mais perfeito, cada vez mais!

Maurienne Caminha Johansson, UNB / IESB

ENCONTRO DE PAIS E MESTRES DA E.M.M.C.F








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